sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

REQUISITOS BÁSICOS PARA UM RESENHISTA ou CRÍTICO

Em Metodologia Científica, o resenhista ou crítico é um cientista do conhecimento; não é um palpiteiro, opinador. Tradicionalmente, são pré-requisitos para um resenhista ou crítico:
a) profundo conhecimento da obra que se pretende resenhar ou criticar (uma, duas ou dez leituras minuciosas da obra sob análise, às vezes, são francamente insuficientes);
b) profundo conhecimento do tema a que se refere a obra sob atenção (o tema ou assunto da obra deve ser conhecido, sob todos ou o máximo de pontos de vista e escolas de pensamento possíveis);
c) competência da matéria sobre a qual se sustenta a obra;
d) capacidade para formar, reconhecer, identificar conceitos de valor;
e) maturidade para exercer a atividade (essa maturidade tanto é emocional quanto intelectual e profissional);
f) correção e urbanidade (a correção envolve, inclusive conhecimento da língua materna ou de outras línguas que facilitem conversar e escrever; urbanidade opõe-se à agressividade, inclusive verbal ou escrita);
g) fidelidade ao pensamento do autor (resenhista ou crítico não emite juízo de valor sobre a obra; o que interessa é o pensamento do autor e não o pensamento do resenhista ou crítico);
h) humildade (significa saber o que se sabe e saber o que não se sabe).

domingo, 18 de janeiro de 2009

LEITURA COMPREENSIVA

A prática da leitura se faz presente em nossas vidas desde o momento em que começamos a "compreender" o mundo à nossa volta. No constante desejo de decifrar e interpretar o sentido das coisas que nos cercam, de perceber o mundo sob diversas perspectivas, de relacionar a realidade ficcional com a que vivemos, no contato com um livro, enfim, em todos estes casos estamos, de certa forma, lendo - embora, muitas vezes, não nos demos conta.
A atividade de leitura não corresponde a uma simples decodificação de símbolos, mas significa, de fato, interpretar e compreender o que se lê. Segundo Angela Kleiman, a leitura precisa permitir que o leitor apreenda o sentido do texto, não podendo transformar-se em mera decifração de signos linguísticos sem a compreensão semântica destes.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

ARTIGO PUBLICADO


Saiu hoje meu terceiro artigo publicado no jornal "o DIA " Com o tema Metodologias no Ensino.Este tem o objetivo fazer com que nós educadores reflitamos a cerca dos Métodos de Ensino usado em nossas aulas.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

DESCONTRAÇÃO

O TEXTO DO TIPO GÊNERO PIADA, TEM UMA FUNÇÃO CÔMICA, POR ISSO TEM SUMA IMPORTÂNCIA NAS AULAS DE PRODUÇÃO DE TEXTO E LEITURA, DEVE SER USADO COM MOTIVADOR EM AULAS LÍNGUA POUTUGUESA.
Marido e Mulher
Um homem estava em coma há algum tempo. Sua esposa ficava à cabeceira dele dia e noite. Até que um dia o homem acorda, faz um sinal para a mulher para se aproximar e sussurra-lhe:

- Durante todos estes anos você esteve ao meu lado. Quando me licenciei, você ficou comigo. Quando a minha empresa faliu, só você ficou lá e me apoiou. Quando perdemos a casa, você ficou perto de mim. Quando perdemos o carro, também estava comigo. E desde que fiquei com todos esses problemas de saúde, você nunca me abandonou... Sabe de uma coisa?

Os olhos da mulher encheram-se de lágrimas:
- Diz amor.

- Acho que você me dá azar!!!

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS

A TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS FOI DESENVOLVIDA POR HOWARD GARDNER, QUE DESCREVEU OITO TIPOS DE INTELIGÊNCIA.
SÃO ELAS: LÓGICO-MATEMÁTICA (ANÁLISE DE QUEATÕES LÓGICAS E CENTIFICA); LIGUÍSTICA (SENSIBILIDADE PARA A LÍNGUA FALADA E ESCRITA); ESPACIAL(COMPREENSÃO DO MUNDO VISUAL);MUSICAL ( HABILDADES PARA PADRÕES MUSICAIS);FÍSICO-SINSTÉSICA ( USO DO CORPO); INTRAPESSOAL ( AUTOCONHECIMETO);INTERPESSOAL(RELAÇÕES SOCIAIS) E NATURALISTA ( VOLTADA PARA OS PADRÕES DA NATUREZA).GARDNER ATUALMENTE ESTUDA UM NONO TIPO DE INTELIGÊNCIA, A EXISTENCIAL ( CAPACIDADE DE REFLETIR SOBRE QUESTÕES FUNDAMENTAIS DA EXISTÊNCIA).

domingo, 4 de janeiro de 2009

ESTRUTURA DO PROJETO DE PESQUISA

O roteiro que se segue foi elaborado com base em manuais de universidades e de institutos de pesquisa e em observância às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Estruturação do texto

Os itens que compõem o texto de um projeto dependem de suas finalidades, pois este pode referir-se a uma pesquisa acadêmica ou profissional, pode destinar-se à qualificação de um candidato a uma dissertação de mestrado ou doutorado e pode destinar-se também à solicitação de financiamento para a pesquisa. Os projetos mais completos são os de teses e dissertações, cujos itens são detalhados a seguir. Note-se, porém, que a ordem desses itens não precisa ser rígida.

Introdução
A primeira seção do projeto é constituída por sua introdução, que define brevemente os objetivos do trabalho, as razões de sua realização, o enfoque dado ao assunto e sua relação com outros estudos. Essa introdução pode ser elaborada de forma corrente ou apresentar subseções, como as que são apresentadas a seguir:

Justificativa
Trata-se de uma apresentação inicial do projeto, que pode incluir:

- fatores que determinaram a escolha do tema, sua relação com a experiência profissional ou acadêmica do autor, assim como sua vinculação à área temática e a uma das linhas de pesquisa do curso;
- argumentos relativos à importância da pesquisa, do ponto de vista teórico, metodológico ou empírico;
- referência a sua possível contribuição para o conhecimento de alguma questão teórica ou prática ainda não solucionada.

Definição e delimitação do problema
Nesta parte, deve-se deixar claro o problema que se pretende responder com a pesquisa, assim como sua delimitação espacial e temporal. Cabe também esclarecer o significado dos principais termos envolvidos pelo problema, sobretudo quando podem assumir significados diferentes em decorrência do contexto em que são estudados ou do quadro de referência adotado.

Referencial teórico
Esta parte é dedicada à contextualização teórica do problema e a seu relacionamento com o que tem sido investigado a seu respeito. Deve esclarecer, portanto, os pressupostos teóricos que dão fundamentação à pesquisa e as contribuições proporcionadas por investigações anteriores. Essa revisão não pode ser constituída apenas por referências ou sínteses dos estudos feitos, mas por discussão crítica do "estado atual da questão". Quando esta parte se mostrar muito extensa, pode ser apresentada como capítulo independente, logo após a

Objetivos e/ou hipóteses
Procede-se nesta parte à apresentação dos objetivos da pesquisa em termos claros e precisos. Recomenda-se, portanto, que em sua redação sejam utilizados verbos de ação, como identificar, verificar, descrever e analisar. Quando a pesquisa envolve hipóteses, é necessário detalhá-las.

Metodologia

Nesta parte, descrevem-se, em detalhe, os procedimentos a serem seguidos na realização da pesquisa. Sua organização varia de acordo com as peculiaridades de cada pesquisa. Requer-se, no entanto, a apresentação de informações acerca de alguns aspectos, como os que são apresentados a seguir:
- tipo de pesquisa: deve-se esclarecer se a pesquisa é de natureza exploratória, descritiva ou explicativa. Convém, ainda, esclarecer acerca do tipo de delineamento a ser adotado (pesquisa experimental, levantamento, estudo de caso, pesquisa bibliográfica etc.);
- população e amostra (quando for o caso): envolve informações acerca do universo a ser estudado, da extensão da amostra e da maneira como será selecionada;
- coleta de dados: envolve a descrição das técnicas a serem utilizadas para coleta de dados. Modelos de questionários, testes ou escalas deverão ser incluídos, quando for o caso. Quando a pesquisa envolver técnicas de entrevista ou de observação, deverão ser incluídos nesta parte também os roteiros a serem seguidos.
- análise dos dados: envolve a descrição dos procedimentos a serem adotados tanto para análise quantitativa (p. ex.: testes de hipótese, testes de correlação) quanto qualitativa (p. ex.: análise de conteúdo, análise de discurso).

Cronograma de execução
Nesta parte, indica-se o tempo necessário para o desenvolvimento de cada uma das etapas da pesquisa.
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